Tibete, 1910 – Butão, 1991)
(Os Cem Conselhos de Padampa Sangye)
Um explorador que descobre uma ilha de tesouros pode encher seu navio de ouro, diamantes, safiras, rubis e esmeraldas. Mas sua boa fortuna nem se compara com a vida humana, que nos oferece algo muito mais precioso que qualquer ouro ou pedras preciosas — a chance de refletir e praticar o Dharma, dando sentido a nossas vidas. [...]“The Hundred Verses of Advice”, v. 78
É agora, enquanto você desfruta de todas as condições favoráveis da vida humana, que você tem a liberdade necessária para praticar o Dharma. Ignorar tal oportunidade seria como um mendigo que pega uma jóia e, tomando-a como um pedaço de vidro, joga-a de volta na sujeira.
Pior ainda seria realmente compreender o valor da vida humana e desperdiçá-la conscientemente em distrações e a perseguição de ambições mundanas — essa é a epítome da ilusão. O explorador que retorna da ilha de tesouros de mãos vazias teria cruzado os oceanos em vão. Não cometa tal erro.
(Os Cem Conselhos de Padampa Sangye)
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