SE. . .

 

  Vou começar com uma frase que escutei hoje por ai:"Plutão vem derrubando tudo o que não está firme esse ano". Confesso que não entendo quase nada de Astrologia, não acredito em horóscopos diários,pelo menos até eu conhecer alguém que domine esse assunto e me convença de uma séries de coisas, e principalmente prove o real benefício deste.

  Quando fizeram meu Mapa Astral, há uns 10 anos, me falaram para ter cuidado com a fama que eu iria construir... Tô sem entender até hoje...rs Bom, nele fiquei sabendo que além de ser do signo de Áries, meu ascendente é Aquário e minha lua em Leão, se alguém souber do que se trata, eu adoraria que me explicasse também.

  Voltando a frase inicial, sobre derrubar o que não está firme, penso não só nos prédios e cabos que andam caindo por aí por falta de manutenção, mas nas nossas vidas o que não está firme, que viga ameaça a ruir? Relacionamentos diversos Sáude, Profissão, aquele sonho que ficou pra trás. Acho que deveríamos ser obrigados a também emitir laudos mensais das áreas de nossa vida, assim teríamos a idéia se algo poderá ruir a qualquer momento.

Da mesma forma que um prédio não cai de um dia para o outro sem que haja algum indício que algo não está funcionando bem, uma rachadura, um estalo, uma obra mal assessorada. Relacionamentos não acabam de um dia para o outro, aquela carreira que já foi de sucesso e do nada está em declínio, a Saúde que não anda bem, tudo isso é reflexo de "uma obra sem acompanhamento, sem gerência"... Não estamos gerenciando bem as nossas vidas, vivemos no piloto-automático, por isso não observamos as rachaduras e os sinais que o Universo nos mostra.

  Somente nos damos conta quando o prejuízo é irreversível, e o "SE", que nunca ganha o jogo, fica pulsando intermitente em nossos pensamentos, tarde demais, nos perdemos com as possibilidades porque somos seres masoquistas, ao invés de encararmos a realidade ficamos presos nas alternativas do "SE", nessa hora o que temos são apenas escombros, quando chegamos nesse ponto e descobrimos isso, temos duas alternativas, limpar tudo e tentar reconstruir no mesmo terreno castigado e cheio de lembranças ou mudar de solo,pisar em terras que não conhecemo.

  Será que nossa covardia habitual nos deixaria?Não sei, depende de cada indivíduo, do estrago anterior e do laudo que faremos nesse momento. . .

  Vou tentar refletir e emitir esses laudos, reconhecer as áreas ameaçadas,descobrir o que realmente quero salvar, mas principalmente ter a opção de demolir, apesar de ser uma decisão drástica é melhor do que ser surpreendido por um desmoronamento.

Nam-Myoho-Rengue-Kyo